Percebi que todo desejo abafado se transforma em brincadeira; é a maneira que os covardes encontram saída para fazer o que quer que seja.
Eu era uma tremenda covarde, porque desejava minha colega, e ficava brincando de dar selinho quando estávamos bêbadas.
Reparei que ela se empolgava com essa brincadeira, e nossos namorados achavam o máximo, incentivavam e tudo o mais!
Nossos apelidos eram "esposa" e chamávamos a mãe uma da outra de sogra, e caíamos na gargalhada ao ve-las sérias e chocadas.
Tinha gente que achava que a gente namorava de verdade.
Um dia, estávamos só nós duas na praia, bebendo nossas bebidas fortes e baratas, perdendo a consciência muito rapidamente.... pernas moles, ela veio e me deu selinho, rimos e ela me deu mais um selinho, até que tomei coragem e segurei seu rosto, abri minha boca, e encontrei espaço na dela... sua língua era suave e gostosa, não queria parar...lembrei que estávamos na calçada, fomos ao banheiro nos pegar escondidas... sempre tive essa fantasia do banheiro!
Todos aqueles meses de desejo transbordaram em mãos pelos nossos corpos, em beijos cada vez mais fortes, em seguradas fortes nos cabelos, unhas que seguravam os braços...
Eu adorei e senti que naquele dia, tinha deixado de ser covarde!
terça-feira, 20 de agosto de 2013
domingo, 18 de agosto de 2013
Porto Seguro, 1ª noite
Cheguei na Bahia sem nenhuma má intenção. Tinha recém
terminado o namoro com Renan e estava decidida a dedicar toda a minha atenção a
mim mesma. Minha única expectativa para essa semana de férias era beber e
dançar muito axé. Mas quando percebi o guia me olhando na recepção comecei a
mudar de idéia. Essa é a vantagem de ser flexível.
Tomamos café
da manhã e nos dirigimos ao ônibus da excursão para fazer aquele típico passeio
no centro histórico. Seria enfadonho se não fossem os olhares que Gil me
lançava indiscretamente. Fazia parte do meu grupo umas gaúchas bem típicas:
louras, cabelos lisos, magras. Talvez elas tivessem percebido os olhares dele
pra mim, pois virou um “Gil” pra cá, “Gil” pra lá. Ou talvez elas necessitassem
de atenção, não sei... Sei que fiquei contente, entre tantas garotas ali
presentes, aquele moreno bonito tinha me escolhido pra paquerar. E só para
detalhar a minha empolgação, preciso dizer que sotaque baiano é afrodisíaco pra
mim.
No Centro,
metade do passeio realizado, já não aguentava mais o calor. Pedi uma cerveja e
um canudinho também. Solange, minha amiga, ficou me zoando por tomar cerveja no
canudinho, mas era mais por higiene que qualquer outra coisa e ela, em vez da
cerveja, quis ir nas barraquinhas de cocada aromatizada. Não a acompanhei. Gil
chegou em mim aproveitando que estava sozinha.
- Você não
pode beber, aposto que não tem idade.
- Tenho
sim. 18 já pode.
Sorriu,
sorri também. Conversamos um pouco. Se ele era de lá mesmo, se onde eu moro é
legal, com quem eu estava na viagem, essas conversinhas que, se pudéssemos,
cessaríamos imediatamente com um beijo. Mas ele estava trabalhando e Solange
chegou bem na hora em que ele dizia que se fosse Renan não me deixaria escapar
tão fácil.
No fim do
passeio ele explicou que teria uma festa de boas vindas no Axé Mói, ficava em
frente ao hotel estava hospedada. Insistiu que seria legal irmos, que seria uma
festa divertida e que nem ele que vivia lá perderia. Enquanto isso, os olhares
dele não cessavam, acendiam desejo em mim. Quando fomos nos dirigindo à entrada do
hotel, ele me chamou dizendo em voz alta sobre o probleminha do meu voucher. “Probleminha?”,
pensei.
- Era só
pra disfarçar... se hoje não der tempo de nos encontrarmos na festa, amanhã
teremos outro passeio. Gostaria que você fosse.
- Ok, eu
vou.
Eu já ia
mesmo, já estava programado, mas esse convite só deixou tudo mais interessante.
- Então até
mais.
E me roubou
um selinho.
20h.
Essas festas são tudo de bom pra quem está decidido a beber todas! Tantos drinks diferentes que a gente acaba se perdendo nas escolhas. Solange e eu já tínhamos bebido um bocado, enquanto dançávamos frente ao palco cheio de dançarinas e dançarinos malhados e cheios de swing. Mas eu só tinha visto Gil no início da festa, junto com a equipe de trabalho dele.
Essas festas são tudo de bom pra quem está decidido a beber todas! Tantos drinks diferentes que a gente acaba se perdendo nas escolhas. Solange e eu já tínhamos bebido um bocado, enquanto dançávamos frente ao palco cheio de dançarinas e dançarinos malhados e cheios de swing. Mas eu só tinha visto Gil no início da festa, junto com a equipe de trabalho dele.
Já era mais
de 22h, Solange estava sentada, exausta, me implorando para irmos embora. Eu não
queria perder nada, nenhum minuto daquele paraíso de diversão. Pedi que ela
esperasse um pouquinho. Quando me dei conta, tinha um negro sozinho do meu
lado, nos olhamos, sorrimos e ele perguntou o que eu estava bebendo. Groselha
com vodka. Ofereci, ele bebeu.
- Você está
sozinho aqui?
- Estou, sozinho e triste. Minha companhia foi embora ontem.
- Uhmmm. Então está triste de saudade?
- Estou, sozinho e triste. Minha companhia foi embora ontem.
- Uhmmm. Então está triste de saudade?
- Não,
estou triste por estar sozinho mesmo. Aquela é sua amiga?
Me
perguntou apontando para Solange.
- Sim! Ela
também ta sozinha e triste, mas ta triste de desanimada mesmo. Vocês podiam se
acompanhar!
- Não! Eu já
tou triste, se me juntar ao desânimo dela, fico depressivo! Quero um pouco do
seu alto astral. Podemos dançar um axé especial se você me der chance.
Então
começamos a dançar juntos. Ele me parou, me segurou e me beijou. Na hora senti
vontade de dizer para Solange ir para o hotel que eu iria logo em seguida. Foi o que
fiz. Ela consentiu. Então ele me chamou para passearmos um pouco na areia.
- Nem sei
qual o nome da minha salvação...
- Anna! E o
seu?
- Pode me
chamar de Gel.
Sorri!
- Que foi?
- É tradição de vocês? Hoje conheci um Gil.
- Muita coincidência, espero te agradar mais que ele.
Nos beijamos mais. E mais! E muito mais até o beijo ficar maior que a boca. Suas mãos visitaram todo o meu corpo enquanto eu sentia roçando em mim a rigidez da excitação dele. Não hesitei, coloquei a mão, mas era tão pouco, pedi que ele me ajudasse a abrir sua bermuda. Logo saltou aquele pau imenso, duro, cheio de veias saltadas. Foi mais forte que eu, desci minha boca até ele e suguei tanto quanto pude. Ele estendeu a camisa na areia, pediu para eu me deitar, tirou a camisinha da bermuda (safado! Triste por estar sozinho, mas sempre preparado) e retribuiu o oral deliciosamente. Perguntou se podia me comer, porque o pau dele latejava. Eu consenti, mas pedi para ficar por cima, a areia nos meus cabelos estava me incomodando. Trocamos de lugar e sentei para sentir a pulsação dentro de mim. Cavalguei até gozarmos. Gozamos juntos, com ele apertando ferozmente meus seios. Nos levantamos e delicadamente ele tirou a areia das minhas pernas.
- É tradição de vocês? Hoje conheci um Gil.
- Muita coincidência, espero te agradar mais que ele.
Nos beijamos mais. E mais! E muito mais até o beijo ficar maior que a boca. Suas mãos visitaram todo o meu corpo enquanto eu sentia roçando em mim a rigidez da excitação dele. Não hesitei, coloquei a mão, mas era tão pouco, pedi que ele me ajudasse a abrir sua bermuda. Logo saltou aquele pau imenso, duro, cheio de veias saltadas. Foi mais forte que eu, desci minha boca até ele e suguei tanto quanto pude. Ele estendeu a camisa na areia, pediu para eu me deitar, tirou a camisinha da bermuda (safado! Triste por estar sozinho, mas sempre preparado) e retribuiu o oral deliciosamente. Perguntou se podia me comer, porque o pau dele latejava. Eu consenti, mas pedi para ficar por cima, a areia nos meus cabelos estava me incomodando. Trocamos de lugar e sentei para sentir a pulsação dentro de mim. Cavalguei até gozarmos. Gozamos juntos, com ele apertando ferozmente meus seios. Nos levantamos e delicadamente ele tirou a areia das minhas pernas.
- Se você
se vestir assim, vai ficar toda machucada.
Nos
beijamos mais e ele me acompanhou até o hotel.
- Obrigada
pela companhia. Já nem lembro o que é estar triste.
- Ah! Por
nada! Eu que agradeço o nosso axé especial!
Delícia!
Breves palavras, só para quebrar o gelo...
Eu
não me lembro quando comecei a me interessar por sexo, mas lembro que aos 6
anos constrangi meu pai dentro do ônibus, perguntando em alto e bom som o que
era isso. A curiosidade veio depois que Rafael, um colega da minha turma do
jardim 3 – veja que menino precoce – disse para toda a turma que queria fazer
sexo comigo. Depois que papai me explicou o que era, eu senti tanta raiva de
Rafael que nunca mais falei com ele. Mas meu pai foi sacana, me disse que sexo
é quando o homem coloca o “pintinho” dele dentro da “perereca” da mulher, mas
que só fazem isso para ter filho, porque dói demais, “é uma dor terrível,
filha”. A sorte é que eu nunca dei muito ouvido para conselhos e coisas do
tipo, do contrário esse blog jamais existiria.
Minha primeira vez não foi nada do
que eu imaginava ser. Senti dor, mas nem foi a dor da primeira vez. Senti dor
porque o rapaz não sabia fazer direito. Machucou meus seios por sugar muito
forte, machucou ali embaixo também por sugar muito forte. Prazer mesmo eu só
senti quando vi a carinha dele de quem está prestes a gozar, depois quando ouvi
o gemido dele e no final quando ele me disse o quão gostosa eu era. Acho que
foi aí que eu adquiri esse meu desejo em servir, em agradar, em ser disponível.
Não sei por que, nem quando, mas passei a acreditar que não ser do grupo das
que fazem cu doce seria mais vantajoso, eu atrairia mais rapazes. Não tenho
certeza se foi isso, mas alguma coisa deu certo. Só não confunda as idéias, não
fazer cu doce não significa dar para todo mundo e qualquer um... antes de ir
para a cama com um cara eu tenho que conseguir imagina-lo lá. Não precisa ser
bonito, nem gostoso demais, precisa ser sensual, precisa me fazer pensar em
sexo, embora isso também não seja garantia de um “vale foda” comigo. Tipo o dia
da troca da bandeira. Meu pai sempre participa
desses eventos por causa da profissão, minha mãe me chamou pra ir junto, eu não
queria, estava com muito sono, então fui e fiquei no carro, dormindo. Na volta
passamos num desses restaurantes fast-food, eu vestia uma roupa simples, meu
cabelo estava bem selvagem por eu ter dormido um tempo no carro e a carinha de
preguiça era evidente. Enquanto eu e minha mãe aguardávamos na mesa, vi de
relance um rosto virado pra nós. Olhei. Era um cara olhando pra mim. Desviei os
olhos, mas tornei a olhar para ter certeza se ele tava me encarando. Estava.
Logo depois ele acena com a mão, fazendo gesto de quem escreve e pronunciando
“me dá seu telefone”. Eu ri. Não acreditava que um cara bonito, moreno, alto,
olhinhos pequenos, sorriso largo, dentes bem feitos, estava num belo domingo
naquele restaurante pedindo o telefone de uma dorminhoca mal arrumada. Imaginei
ele na cama, como imaginei!, mas esse dia eu estava realmente na minha, com
preguiça até para paquerar. Saímos do restaurante primeiro que ele, o vi me
olhando até eu entrar no carro, me olhava como que me comesse com os olhos.
Mamãe percebeu e disse “como é que pode? Todo lugar que você vai tem que
arrumar um fã, é? Você deve ter a pomba-gira”. Eu não duvido. Minha pomba-gira
deve gostar de mim.
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